Ainda existe um preço a pagar



Sabe aquelas vezes que vc se sente cansado de tantas coisas? Bate um desânimo, uma falta de perspectiva, visão. Pois então, nesses momentos muitas vezes somos até mesmo confrontados com a nossa própria fé. Dá vontade de chutar o balde, largar tudo e simplesmente descansar.


Muitos líderes só perseveram na obra quando vêm resultados, só estão “de bem” com Deus quando não está em tribulação ou quando seus liderados estão agindo como ele quer. Ai a vida dele com Deus fica ás mil maravilhas.

Mas quando vem uma tempestade, um NÃO indesejado, ou um plano frustrado, essas pessoas tendem a se rebelar, mesmo que inconscientemente, com Deus.

Jesus não nos prometeu uma vida perfeita, até mesmo porque, se somos diferentes uns dos outros, o que é perfeito para mim, não será necessariamente para meu irmão. Ele disse que no mundo teríamos aflições, Sim Problemas, Cansaço, trabalho e tantas coisas que hoje disputam em nossa mente uma prioridade, Mas tende bom ânimo – disse ele, eu venci o mundo.

Quando éramos adolescentes, muitas vezes sustentados pelos pais, solteiros, com muito tempo, era bem mais fácil. Mas ao chegar a idade adulta nos deparamos com situações que exigem de nós mais do que apenas vontade, exige um preço. Sim, um preço deve ser pago. Uma cruz deve ser carregada. Foi essa a prova que Jesus deu àqueles que queriam segui-lo, talvez essa seja uma pré-seleção, um requisito para aqueles que querem viver uma vida com Deus. Ainda existe um preço a pagar..

Temos que aprender que renunciar a nós mesmos quer dizer também que podemos nos encontrar. Que as nossas escolhas devem refletir a nossa semelhança com Deus, e não nos afastar dele.

Convido você a fazer uma faxina na sua vida, entender que hoje a falta de tempo, pode ser falta de Deus. Ele quer que você entenda as verdadeiras prioridades . Ele quer te ensinar mais uma vez aquele trecho da palavra que diz: “buscai pois em primeiro lugar o Reino de Deus” Assim agindo, você experimentará o melhor dEle na sua vida. A melhor fase, a melhor idade, a idade dos frutos produzidos, da evangelização, das missões, da Vida com Deus.‘Ele Te escolheu para transtornar esse mundo’

Acidente da Mina e Salvaçao do Alto


No dia 5 de agosto de 2010 aconteceu um acidente em uma mina chilena que prendeu a atenção e emocionou o mundo inteiro.

Por causa da negligência da mineradora, uma mina de ouro e cobre no Chile sofreu um desabamento. Depois de dias descobriu-se que 33 mineiros haviam sobrevivido a cerca de 700 metros de profundidade e estavam abrigados num ponto seguro. Numa primeira etapa, as equipes de resgate conseguiram furar um túnel de poucos centímetros de diâmetro até eles. Por meio desse túnel foi possível baixar alimentos, medicamentos, mensagens escritas, gravações em áudio, um telefone e 33 Novos Testamentos. A comunicação com o “mundo superior” tinha sido restabelecida. Desde o início os chilenos estiveram abertos para as ofertas de ajuda vindas do Exterior. A Austrália enviou uma broca especial, a Alemanha disponibilizou tecnologia de precisão, a NASA deu dicas importantes e os próprios chilenos organizaram, desenvolveram e finalmente executaram um plano de resgate que deixou o mundo boquiaberto.

Dia e noite as equipes de salvamento trabalharam exaustivamente para trazer os mineiros para o alto. O líder dos soterrados disse: “Esperamos que o Chile inteiro se esforce para nos tirar deste inferno”. E isto tornou-se realidade: nenhuma possibilidade deixou de ser tentada. Um dos responsáveis explicou: “Batemos em todas as portas, procuramos todas as tecnologias, todas as equipes, todos os especialistas”.

Conforme relatou o blog http://noticiasdesiao.wordpress.com, a mídia mundial quase não mostrou o que estava escrito nas camisetas dos resgatados: Frente: Gracias Señor! Thank you Lord! (Obrigado Senhor!).

Costas: "Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas" (Sl 95.4). Dele é a honra e a glória.

Depois de 69 dias chegou a hora. Todos os 33 mineiros puderam ser resgatados. Júbilo e alegria encheram não somente aqueles que estavam presentes, mas o mundo inteiro. Na parte da frente da camiseta dos resgatados estava escrito “Obrigado, Senhor!” e nas costas lia-se o Salmo 95.4. Foi comovente ver um dos mineiros ajoelhar-se ao sair da cápsula de resgate e levantar aos céus, em sinal de gratidão, a Bíblia que recebera durante o período da provação. A salvação depois de 69 dias lembra-nos o Salmo 69.15-16: “Não me arraste a corrente das águas, nem me trague a voragem, nem se feche sobre mim a boca do poço. Responde-me, Senhor, pois compassiva é a tua graça; volta-te para mim segundo a riqueza das tuas misericórdias!”

Nestes dias escreveu-se uma história que os participantes não esquecerão tão cedo, uma história que seus netos e bisnetos ouvirão. Não seria ela também uma parábola para a história do mundo e para a salvação que Deus operou? “Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome” (Salmo 142.7).

Desde a queda no pecado, por culpa do ser humano, somos parecidos com os mineiros soterrados: de certa forma sobrevivemos, mas não conseguimos nos libertar por nossas próprias forças. Nossa prisão escura não tem solução, estamos presos no espaço e no tempo, sem saída, tendo somente a morte e o inferno diante dos nossos olhos.

Mas há um Deus que se importa com nosso destino, que planeja e executa todo o possível para a nossa salvação. Em Jesus Cristo Ele superou todos os obstáculos para chegar a nós. Ele desceu ao nosso mundo e abriu um caminho para entrar em contato conosco, para nos mandar o Pão da Vida: “Manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1.20). Ele trouxe-nos Sua Palavra e um dia nos levará à luz da Sua glória. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1.13).

Quando o amor de Deus nos alcançou, por ocasião do nascimento de Cristo, os exércitos angelicais assistiram e romperam em júbilo celestial: “E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem!” (Lucas 2.13-14). Naquela época, os primeiros “repórteres” foram alguns pastores, sobre os quais está escrito: “E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino” (Lucas 2.17). Desde então, esta mensagem bíblica é anunciada no mundo inteiro e pessoas podem ser resgatadas da sua perdição, não somente agora, mas para toda a eternidade.

Você, querido(a) leitor(a): já tem certeza da sua salvação? Se ainda não tem, você não quer fazer uso da “cápsula de resgate” que Deus preparou, em Jesus Cristo? Ele mesmo diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Confie a sua vida a Jesus, pois somente Ele é capaz de resgatá-lo das maiores profundezas, proporcionando-lhe o perdão dos seus pecados e a segurança da vida em abundância, já agora e na Eternidade! Aproveite enquanto a Salvação está disponível!

Alguns querem perdoar a Deus??



Não diria todos, mas, muitos já têm conhecimento que alguns religiosos evangélicos estão insinuando em se perdoar a Deus de todos os seus erros(??) e todas as suas falhas(??)... sim, existe isso em nosso meio!!!

Não poucos têm sugerido que, dado o propósito de Jesus em vir a este mundo [Lucas 19], dever-se-á conduzir almas perdidas a salvação.

Não temos dúvidas de que o discípulo de Jesus precisa tentar salvar(!!) os perdidos, produzir frutos durante sua vida, conduzir ou ajudar a conduzir muitos outros a Cristo; a Antiga e a Nova Aliança tornam claro que não é nossa máxima responsabilidade converter os não salvos, mas, sim, é mostrar-lhes o Caminho!!

Ezequiel advertiu a obstinada Israel [3.17-21], “quer ouçam, quer deixem de ouvir... saberão que esteve um profeta no meio deles” [2.5];

Paulo disse que, tanto ele como outros plantam e regam a semente, enquanto os resultados somente estariam a cargo de Deus [1Coríntios 3]. Infelizmente, a tragédia para muitos de nós é, semente não plantada nem regada, e, ainda querem perdoar a Deus??!!

Qual fruto produzimos, estando em nosso poder(??) pela graça de Deus atingir?

Nada mais que uma vida piedosa, “cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” [Filipenses 1], um caráter rico do “fruto do Espírito” [Gálatas 5] pelo poder do qual serviremos pelo propósito de Deus Pai.

Então nosso requisito divino está tão somente em pregar o evangelho para salvação [Mateus 28], perdoando aos que nos têm ofendido para que, por Deus, possam ser perdoados os nossos pecados [2Coríntios 2];

Portanto, sejamos vigilantes quanto as heresias, as blasfêmias daqueles que querem usurpar de Deus toda honra, glória, poder (como se assim pudessem), pois, querem “condenar” a Deus pelas mazelas que os homens criam, ostentam...

Estes religiosos travestidos de “pastores” menosprezam a plenitude de Deus, negam que a “lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.
O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente”.

Então, por fim, é isto, os homens religiosos, que são alguns pastores, bispos, apóstolos(rsrsrs), por suas mazelas religiosas, estão contrabandeando as Palavras santas, expurgando a Verdade que liberta, blasfemando de Deus, e por esta forma, precisam tornar-se mais importantes que o próprio Criador dos céus e da terra e de tudo que neles há!!

10 Razoes Para Frenquentar a Escola Dominical

1º Porque voce tem necessidade do genuino e sadio alimento espiritual que so pode ser obtido pelo estudo claro,metodico,continuado e progressivo da Palavra de Deus,ensinado na escola Dominical.

2º Porque voce cresce e desenvolve-se atravez do estudo da Palavra de Deus.

3º Porque voce cumpre os objetivos da Igreja do Senhor pois os objetivos da Escola Dominical sao os mesmos da Igreja

4º Porque voce adquire qualidade biblica e espiritual permanente,pois e a Escola Dominical que determina a qualidade e o nivel espiritual da Igreja local,e nao os outros departamentos como a uniao de mocidade e de mulheres,por mais excelentes que eles sejam.

5º Porque voce ( seja adulto,jovem,adolescente ou criança )adquire uma fe mais robusta e madura,e assim,estara pronto e mais apto para desempenhar as atividades da Obra de Deus.

6º Porque voce desenvolve a sua espiritualidade e o seu carater cristao

7º Porque voce aprende e realiza a evangelizaçao na escola Dominical e atraves dela alem disso aprende a amar e a cooperar com a Obra Missionaria.

8º Porque voce tem oportunidades limitadas para servir ao senhor,pois a Esclola Dominical e o lugar para a descoberta,motivaçao e treinamento de novos talentos

9º Porque voce se reune com a sua familia,fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos,as crianças crescem na disciplina do senhor e os casais aperfeiçoam a vida conjugal

10º Porque sua vida espiritual e avivada,pois a escola Dominicale uma fonte de avivamento,porque onde a palavra de Deus e ensinada e praticada o avivamento acontece.

ORGANIZAÇÃO ECLESIÁSTICA ADMINISTRATIVA

A história da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) dá-se no ano de 1930
por CPAD

A história da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB dá-se no ano de 1930. Após três décadas do surgimento no país das Assembléias de Deus, devido ao estupendo crescimento do movimento pentecostal iniciado pelos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, os pastores das Assembleias de Deus resolveram que já era tempo de se criar uma organização que estabeleceria o espaço para discussão de temas de máxima relevância para o crescimento da denominação.

A CGADB foi idealizada pelos pastores nacionais, visto que a igreja estava na responsabilidade dos missionários suecos e deram os primeiros passos em reunião preliminar realizada na cidade de Natal-RN em 17 e 18 de fevereiro do ano de 1929. A primeira Assembleia Geral da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil foi realizada entre os dias 5 e 10 de setembro, onde se reuniram a maioria dos pastores nacionais e os missionários que atuavam no país. Foi nessa Assembléia Convencional que os missionários suecos transferiram a liderança das Assembleias de Deus no Brasil para os pastores brasileiros. Nesta mesma reunião que liderança nacional decidiu-se por se criar um veículo de divulgação do evangelho e também dos trabalhos então realizados pelas Assembleias de Deus em todo o território nacional. Estava lançada a semente do que viria a ser o atual jornal Mensageiro da Paz. Com a rápida repercussão nacional, o periódico, então dirigido pelo missionário Gunnar Vingren, tornou-se o órgão oficial das Assembléias de Deus no Brasil.

As primeiras resoluções emanadas em Assembléias Convencionais de pastores das Assembleias de Deus, foram emitidas nas Assembleias Gerais dos anos de 1933 a 1938. Nessas Assembleias Gerais deram-se longos debates sobre as características e identidade da igreja, o que hoje são por nós conhecidas como "usos e costumes". As primeiras resoluções também tratavam acerca de alguns pontos doutrinários, principalmente no que se referia a conduta dos obreiros e que deveriam caracterizar a igreja sendo adotados por todas as Assembleias de Deus no Brasil. A igreja experimentava um extraordinário crescimento e chegava aos mais longínquos recantos do país. Entre os anos de 1938 e 1945, quando deu-se os rumores e finalmente o transcorrer da 2ª Grande Guerra Mundial, os lideres das Assembleias de Deus tinham enormes dificuldades de se locomoverem pelo país, e por causa desse fator não foram realizadas nenhuma assembléia convencional dos anos de 1939 e 1945.

Finalmente em 1946, em Assembleia Geral Ordinária realizada na cidade de Recife-PE os pastores das Assembleias de Deus de todo o país decidiram-se por tornar a CGADB em uma pessoa jurídica, com a responsabilidade de representar a igreja perante as autoridades governamentais, bem como a todos os segmentos da sociedade. O primeiro Estatuto apresentou como principais objetivos da CGADB: "promover a união e incentivar o progresso moral e espiritual das Assembléias de Deus; manter e propugnar o desenvolvimento da Casa Publicadora das Assembleias de Deus" e principalmente a aproximação das Assembléia de Deus no país: "Nenhuma Assembleia de Deus poderá viver isoladamente, sendo obrigatória a interligação das Assembléias de Deus no Brasil, com a finalidade de determinar a responsabilidade perante a Convenção Geral e perante as autoridades constituídas". As Assembleias Gerais realizadas nas décadas seguintes foram marcadas por discussões e debates sobre temas relacionados as doutrinas bíblicas básicas e por projetos de desenvolvimento da Obra de Deus.

Em 1989, a CGADB promoveu uma Assembleia Geral Extraordinária na cidade de Salvador-BA, quando foi decidido pelo desligamento dos pastores do Ministério de Madureira, por força de dispositivo estatutário que impede ao ministro pertencer a mais de uma convenção nacional. Os ministros do Ministério de Madureira optaram por manter a existência da então recém criada Convenção Nacional de Ministros da AD de Madureira (CONAMAD), abrindo com isso uma dissidência na igreja.

Os anos 90 marcam uma nova fase de crescimento das Assembleias de Deus no Brasil. Em maior parte, os resultados apresentados nesse novo período de crescimento dão-se, claramente, decorrente de medidas tomadas pela CGADB durante essa década. Sob a liderança do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, a principal decisão foi a implantação do projeto Década da Colheita, um esforço evangelístico que envolveu praticamente toda a igreja no Brasil. O censo do IBGE de 2000 mostrou, em comparação com último censo de 1991, o quando a AD cresceu nos últimos dez anos do século 20.

Assombrada pelo vultuoso crescimento da igreja e pela necessidade de um espaço mais adequado para o desenvolvimento de suas atividades, a CGADB inaugurou no dia 26 de novembro de 1996, sua nova sede, no bairro da Vila da Penha, cidade do Rio de Janeiro - RJ, em um moderno edifício de 4 andares, onde estão disponibilizadas salas administrativas e um auditório com capacidade para 700 pessoas, além de anexo onde está instalada a EMAD - Escola de Missões das Assembleias de Deus e uma ampla loja da CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus.

Neste início de século 21, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil continua implantando um projeto de desenvolvimento de sua participação mais ativa na sociedade do nosso querido país. Criou-se o Conselho Político da CGADB que tem por finalidade coordenar o projeto "Cidadania AD Brasil", que desenvolve a consciência política na liderança das Assembleias de Deus no Brasil e gerencia o lançamento de candidatos oficiais da denominação nos pleitos eleitorais em todo Brasil. Hoje as Assembleias de Deus contam com 22 deputados federais, 38 deputados estaduais e 1.010 vereadores. Na área cultural, a CGADB inova com o ambicioso projeto de implantação da Faculdade Evangélica de Ciências, Tecnologia e Biotecnologia da CGADB - FAECAD, oferecendo a princípio quatro cursos: administração de empresas, comércio exterior, direito e teologia. A FAECAD já obteve o reconhecimento do MEC e as atividades da mesma começaram no mês de agosto de 2005.

Os frutos de um trabalho volumoso que vem sendo empreendido na liderança do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, juntamente com a Mesa Diretora, continuam a serem colhidos pela Convenção Geral e face as comemorações dos 75 anos de existência de nossa querida CGADB, temos no Senhor Jesus, o galardoador fiel, nossa gratidão. E a cada dia que olhamos para o gigantesco trabalho que tem se tornado a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, devemos louvar ao Senhor, rendendo-lhe a mais tenra adoração e gratidão, e ainda sim, pedir graça ao bom Deus no intuito de continuar iluminando nossa liderança maior, a fim de que esta obra faça avançar o Reino de Deus na Terra. Diz a Palavra de Deus: "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças." Ec 9.10.

NUMERO DE EVANGELICOS NO BRASIL

Censo Demográfico - 2000 - Resultados da Amostra

População residente segundo as Grande Regiões a as unidades da Federação

Grandes Regiões e

Unidades da Federação
Total (1)
Evangélicos
Porcentagem

Brasil
169.872.859
26.184.942
15%

Norte
12.911.170
2.550.484
20%

Rondônia
1.380.952
375.483
27%

Acre
557.882
113.520
17%

Amazonas
2.817.252
593.551
21%

Roraima
324.397
72.947
22%

Pará
6.195.965
1.119.823
18%

Amapá
477.032
88.559
19%

Tocantins
1.157.690
186.601
16%

Nordeste
47.782.448
4.903.939
10%

Maranhão
5.657.552
649.970
11%

Piauí 2.843.428 170.917 6%
Ceará 7.431.597 612.847 8%
Rio Grande do Norte 2.777.509 247.755 9%
Paraíba 3.444.794 303.151 9%
Pernambuco 7.929.154 1.072.503 14%
Alagoas 2.827.856 254.600 9%
Sergipe 1.784.829 129.797 7%
Bahia 13.085.769 1.462.399 11%
Sudeste 72.430.194 12.685.289 18%
Minas Gerais 17.905.134 2.437.186 14%
Espírito Santo 3.097.498 773.129 25%
Rio de Janeiro 14.392.106 3.163.741 22%
São Paulo 37.035.456 6.311.233 17%
Sul 25.110.349 3.849.564 15%
Paraná 9.564.643 1.590.378 17%
Santa Catarina 5.357.864 802.395 17%
Rio Grande do Sul 10.187.842 1.456.791 14%
Centro-Oeste 11.638.658 2.195.666 19%
Mato Grosso do Sul 2.078.070 378.654 18%
Mato Grosso 2.505.245 418.149 17%
Goiás 5.004.197 998.802 20%
Distrito Federal 2.051.146 400.061 20%
Fonte: IBGE,

Censo Demográfico 2000.


Região Centro Oeste



PALAVRA DO PRESIDENTE DA (CGADB)

Pr. José Wellington Bezerra da Costa

Presidente da CGADB

É uma honra para a Convenção Geral das Assembléias de Deus iniciar as comemorações do nosso Centenário. Há quase 100 anos, a providência Divina trouxe para o Brasil 2 homens e suas famílias, que cheios do espírito Santo, pregaram a mensagem pentecostal. Do fruto deste chamado, Deus fez nascer a maior igreja pentecostal do Brasil, as Assembléias de Deus, que têm pregado a salvação, o batismo com o Espírito Santo, a cura divina e o retorno de Nosso Senhor.

Cem anos não são cem dias. Contamos com tempos trabalhosos, de perseguição, de incompreensão contra a nossa fé, e hoje po­demos colher os frutos de um evangelismo pacífico e respeitoso em nossa nação. Um século de existência deve ser celebrado, pois, por todo esse tempo, Deus se fez presente conosco, confirmando sua Palavra e acrescentando à igreja os que vão sendo salvos.

Nossa comemoração, nos próximos quatro anos, terá eventos que envolverão toda a igreja, desde os ministros até os membros, com oração, evangelismo, encontros de líderes, congres­sos de jovens e de Escola Dominical, missões e adoração.

Há décadas as Assembléias de Deus têm feito a diferença em uma sociedade que diariamente perde os referenciais de ética, integridade, vida espiritual e moral. Deus nos chamou para ser sal e luz, e temos obedecido este chamado com poder e autoridade.

Em 1911, Deus mandou Daniel Berg e Gunnar Vingren para o Norte do País. Hoje, às portas de completarmos 100 anos do cumprimento do glorioso chamado dos nossos pioneiros, esta­mos em franco crescimento e promovendo o contínuo fortalecimento da doutrina pentecostal brasileira. Que possamos orar como Moisés, que reconhecendo a brevidade do tempo de que dispunha, rogou ao Senhor que ensinasse seu povo a contar os dias de tal maneira que alcan­çassem um coração sábio, pois a sabedoria, indiscutivelmente, vem com o passar do tempo, e desde que nos submetamos a Deus e aos seus planos.

Convido a todos os pastores a que participem conosco desta comemoração, mobilizando suas igrejas, colaborando com os eventos programados, orando e evangelizando, pois este cente­nário é um marco para todos nós. É o Centenário da sua, da nossa Assembléia de Deus.

ENCONTRO DA GERAÇAO JC EM CUIABA 15/03/2011

ENCONTRO GERAÇÃO JC BATE RECORDE DE INSCRITOS

O encontro GeraçãoJC, que aconteceu nos dias 05 e 06 de novembro, no grande templo da Assembleia de Deus em Cuiabá (Mato Grosso), liderada pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, bateu recorde no número de inscritos: foram mais de cinco mil jovens vindos de todas as partes do estado..

O evento, promovido pela CPAD, faz parte das comemorações do centenário das Assembleias de Deus no Brasil. Apesar das fortes chuvas que caíram em Cuiabá no dia anterior ao evento, mais de cinco mil pessoas estavam no culto de abertura.

Estiveram presentes, além de lideranças locais, os pastores: Sebastião Rodrigues de Souza, líder da igreja, José Wellington Costa Júnior (SP), Presidente do Conselho Administrativo da CPAD, Juvanir de Oliveira (MT), coordenador local do evento, Silas Daniel (RJ), um dos preletores e coordenadores do encontro, Jamiel Lopes (SP), um dos preletores e a psicóloga Valquíria Salinas (SP). Participaram do louvor a cantora Lília Paz (RJ) e a Big Band do grande templo.

Também prestigiam o evento o pastor Alexandre Junior (SP), acompanhando o pastor José Wellington Costa Junior, e o pastor Clemilson Lima Rodrigues, secretário-adjunto da Convenção da AD no Amapá e líder da União de Mocidade das ADs no Estado do Amapá (Umadeap).

Pastor Sebastião saudou os presentes lendo I Tm. 4. 6-16 e falou aos jovens da importância de ter uma vida dedicada a Deus. “Nunca desprezem o dom que Deus confiou a cada um de vocês, porque o Senhor quer usá-los”.

Pastor Silas Daniel também saudou os presentes e relembrou o tema: Crescendo na graça e no conhecimento.

O preletor da noite do dia 05 foi o pastor Wellington Júnior que pregou baseado em Jz. 6.12. Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, varão valoroso. “Deus quer dar vitória aos jovens, mas também quer usá-los nesses últimos dias antes da volta de Cristo”.

Ao final do culto o pastor Sebastião recebeu uma placa em homenagem pela forma que ele e todo seu ministério têm trabalhado em prol do Centenário das ADs e pelo Encontro GeraçãoJC

HISTORIAS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL

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Emocione-se também conhecendo a Ação de Deus nas origens e na História de nossa denominação.

Enquanto o avivamento pentecostal expandia-se e dominava a vida religiosa de Chicago, na cidade de South Bend, no Estado de Indiana, que fica a cem quilômetros de Chicago, morava um pastor batista que se chamava Gunnar Vingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento de Chicago, o jovem foi a essa cidade a fim de saber o que realmente estava acontecendo ali. Diante da demonstração do poder divino, ele creu e foi batizado com o Espírito Santo.
Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com Espírito Santo. Ambos eram de origem sueca e membros da igreja batista em seu país, havendo emigrado para a América em épocas diferentes. Ali, não somente tomaram conhecimento do avivamento pentecostal, mas receberam-no individualmente de modo glorioso.
Posteriormente, já amigos e buscando juntos o Senhor, receberam Dele a chamada missionária para o Brasil. Através de uma revelação divina, o lugar tinha sido mencionado: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil. Era uma chamada de fé, pois para eles, era um lugar totalmente desconhecido.

Rumo Ao Brasil



Gunnar Vingren e Daniel Berg despediram-se da igreja e dos irmãos em Chicago. A igreja levantou uma coleta para auxiliar os missionários que partiam. A quantia que lhes foi entregue só deu para a compra de duas passagens até nova Iorque. Quando lá chegassem, eles não saberiam como conseguir dinheiro para comprar mais duas passagens até o Pará. Porém, esse detalhe não os abalou em nada, nem os deteve em Chicago à espera de mais recursos. Tinham convicção de que haviam sido convocados por Deus. Portanto, era da total responsabilidade de Deus fazer com que os recursos materiais inexistentes necessários à viagem surgissem.
Chegaram à grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Os dois missionários caminhavam por uma das ruas da cidade, quando encontraram um negociante que conhecia o jovem Gunnar. Na noite anterior, enquanto em oração, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irmão Vingren. Pela manhã, aquele homem colocou a referida importância em um envelope para mandá-la pelo correio, mas enquanto estava caminhando para executar aquela tarefa, viu os dois enviados do Senhor surgirem à sua frente. Surpreso ao ver a maneira especial como Deus trabalhava, o comerciante contou-lhes sua experiência e entregou-lhe o envelope.
Quando o irmão Vingren abriu o envelope, encontrou dentro dele 90 dólares - exatamente o preço de duas passagens até o Pará.

Assim, no dia 5 de novembro de 1910, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Iorque abordo do navio "CleMent" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico.

A Chegada de Gunnar Vingren e Daniel Berg no Brasil


No dia 19 de novembro de 1910, em um dia de sol causticanteos dois missionários desembarcaram em Belém. Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil.
Não possuíam eles amigos ou conhecidos na cidade de Belém. Não traziam endereço de alguém que os acolhessem ou orientasse. Carregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcançarem uma praça, sentaram-se em um banco para descansar; e aí fizeram à primeira oração em terras brasileiras. Seguindo a indicação de alguns passageiros com os quais viajaram, os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg hospedaram-se num modesto hotel, cuja diária completa era de oito mil réis. Em uma das mesas do hotel, o irmão Vingren encontrou um jornal que tinha o endereço do pastor metodista Justus Nelson. No dia seguinte, foram procurá-lo, e contaram-lhe como Deus os tinha enviado como missionários para aquela cidade. Como Daniel Berg e Gunnar Vingren estivessem até aquele momento ligados à Igreja Batista na América (as igrejas que aceitavam o avivamento permaneciam com o mesmo nome), Justus Nelson os acompanhou à Igreja Batista, em Belém, e os apresentou ao responsável pelo trabalho, pastor Raimundo Nobre. E, assim, os missionários passaram a morar nas dependências da igreja. Alguns dias depois, Adriano Nobre, que pertencia à igreja presbiteriana e morava nas ilhas, foi a Belém em visita ao primo Raimundo Nobre. Este apresentou os missionários a Adriano, que imediatamente mostrou-se interessado em ajudá-los a aprender falar o português.
Passado um determinado tempo eles já podiam falar português. Vingren continuou a estudar a língua, enquanto Daniel trabalhava como fundidor. Passado algum tempo, Berg começou a dedicar-se ao trabalho de colportogem.

O Movimento Pentecostal Começa a Queimar os Corações Brasileiros


Os jovens missionários tinham o coração avivado pelo Espírito Santo, e oravam de dia e de noite. Oravam sem cessar. Esse fato chamou a atenção de alguns membros da igreja, que passaram a censurá-los, considerando-os fanáticos por dedicarem tanto tempo à oração. Mas isso não os abalou. Com desenvoltura e eloqüência, continuaram a pregar a salvação em Cristo Jesus e o batismo com o Espírito Santo, sempre alicerçados na Escrituras. Todavia, como resultado daquelas orações, alguns membros daquela Igreja Batista creram nas verdades do Evangelho completo que os missionários anunciavam. Os primeiros a declararem publicamente sua crença nas promessas divinas foram as irmãs Celina Albuquerque e Maria Nazaré. Elas não somente creram, mas resolveram permanecer em oração até que Deus as batizasse com Espírito Santo conforme o que está registrado em Atos 2.39.
Numa quinta-feira, uma hora da manhã de dois de junho de 1911, na Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, Celina de Albuquerque, enquanto orava, foi batizada com o Espírito Santo. Após o batismo daquela irmã começaria a luta acirrada. Na Igreja Batista alguns creram, porém outros não se predispuseram sequer a compreender a doutrina do Espírito Santo. Portanto, dois partidos estavam criados.
Devido a este movimento pentecostal, Daniel Berg e Gunnar Vingren e mais 17 simpatizantes foram expulsos daquela Igreja Batista, no dia 13 de junho de 1911. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67, os irmãos resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua.


A Fundação da Primeira Assembléia de Deus


Assim surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores.
O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós, entretanto sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão, é aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues: “Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto”. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa. Estávamos na parada do bonde Bemal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingren perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus.
Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. Com o nome de Assembléia de Deus.

As Perseguições Sofridas

A fundação da Assembléia de Deus repercutia profundamente entre as várias denominações. O medo que a Assembléia de Deus viesse a absorver as demais denominações fez com que estas se unissem para combater o movimento Pentecostal.
No ano de 1911, em Belém, alguns dispuseram-se a combater o Movimento Pentecostal em seu nascedouro. Para alcançarem esse intento, não escolhiam os meios: calúnia, intriga, delação e até agressão física. Tudo era válido. Chegaram, inclusive, a levar aos jornais a denúncia de que os pentecostais eram uma seita perigosa, tendo com prática o exorcismo. Enfim, alarmaram a população. A matéria no jornal A Folha do Norte, todavia, acabou por atrair numerosas pessoas para os cultos da nova igreja. Não poderia haver propaganda melhor.

A chegada a Santos

Fundada em 5 de maio de 1924, por Vicente Lameira e sua esposa Hermínia Lameira, ManoelGarcês e sua esposa, todos vindos da cidade do Recife/PE, a igreja Evangélica Assembléiade Deus Ministério de Santos, teve início com os trabalhos de evangelização no bairro da Ponta da Praia.

Dias depois aportaram em Santos, vindos da cidade de Vitória/ES, os grandes pioneiros do evangelho no Brasil, os Missionários Daniel Berg e Gunar Vingren que deram seqüência aos trabalhos de evangelização nesta cidade, organizaram e fundaram efetivamente a Igreja em Santos, sendo esta "A PIONEIRA" das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo, e se tornando os seus primeiros Pastores.

No dia 4 de setembro de 1934, já sob a presidência do Pastor Clímaco Bueno Asa, baseado nos dispostos do artigo 141 § 7 a 11, da Constituição Federal, a Igreja ganhou personalidade jurídica ao registrar o seu primeiro Estatuto, passando a funcionar com a denominação de Sociedade Evangélica Assembléia de Deus.

Com sua sede própria a Rua Dr. Manoel Tourinho, 351/355, no Macuco, em Santos/SP, a Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério de Santos é uma entidade religiosa, filantrópica, de direito privado e sem fins lucrativos, que por ser a primeira do estado, tornou-se conhecida como A PIONEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Presidência - Como presidentes e sucessores, a Igreja teve ainda os seguintes Pastores: Pastor Geraldo Machado, Pastor Luiz Gonzaga, Pastor Simon Lundgren, Pastor Bruno Skolismowiks e Pastor João Alves Corrêa, que no mês de Fevereiro de 1962 assumiu a direção e a Presidência da Igreja em substituição ao Pastor Bruno Skolismowiks, permanecendo à frente até o dia 2 de janeiro de 1993, quando então assumiu, a atual presidência o Pastor Paulo Alves Corrêa.

A Chegada em São Paulo

Em 15 de novembro de 1927, por direção divina, chegava na capital de São Paulo o abençoado casal Daniel Berg e sua esposa Sara, para aqui semearem a boa semente do evangelho de Jesus. O primeiro culto nesta cidade foi realizado na mesma data em uma casa alugada na Vila Carrão, um bairro distante do centro da cidade. Este culto teve a participação do casal de missionários suecos, Simon Lundgren e Linnea Lundgren, e é a data oficial da fundação da igreja.

Orando muito, eles prosseguiam com as reuniões. Porém, aos poucos, a vizinhança começou a tomar conhecimento dos cultos. Certo dia, quando estavam orando e cantando, uma senhora bateu à porta e convidaram-na para entrar. Perguntou-lhes se eram crentes, e eles responderam afirmativamente. Esta mulher contou-lhes que havia se convertido na Assembléia de Deus de Maceió, vindo depois para São Paulo. Em sua casa, vinha por muito tempo, com lágrimas, pedindo ao Senhor Jesus para que enviasse um servo seu para desenvolver a sua obra na cidade de São Paulo. O casal Berg compreendeu imediatamente que fora pelas orações desta irmã que o Senhor lhes enviara à capital paulista. Na família da mesma, havia pessoas que estavam sedentas de salvação, que aceiraram o Evangelho com muita alegria. Muitos vizinhos começaram também a participar das reuniões, recebendo de bom grado a Palavra do Senhor e a Cristo como seu Salvador.

Alguns dias depois, um grupo de crentes que haviam saído de outra denominação (discordância doutrinária), passaram para a nova igreja. Entre eles estavam: Ernesto Ianone e a sua esposa Josefina; Vitaliano Piro e esposa; José Piro e esposa Elvira; Filomena Salzano e seus filhos Miguel e Luiz Salzano. Ainda faziam parte deste grupo, familiares da irmã Regina Antunes, de saudosa memória, que em fevereiro de 1989 passou para a eternidade: sua mãe Angelina Augusta Barretta e seu irmão Pedro Barretta Hallepian. Nascia assim a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, do Ministério do Belém, que hoje já reúne cerca de 2.000.000 de membros, e que teve como seus pastores: Daniel Berg, Samuel Nystron, Samuel Hedlund, Simon Lundgren, Francisco Gonzaga da Silva, Bruno Skolimovski, Cícero Canuto de Lima, e o atual pastor José Wellington Bezerra da Costa
Espero que gostem..Amem

COMO CHEGAR AO CEU




Muitas pessoas evitam pensar sobre a eternidade. Isso ocorre até com as que refletem a respeito da morte. A eternidade é um assunto que costuma ser colocado de lado. Quando criança, a atriz americana Drew Barymoore representou um dos papéis principais no filme "E.T. – O Extra-Terrestre". Hoje ela está com quase trinta anos e afirmou há algum tempo: "Se eu morrer antes do meu gato, dêem-lhe minhas cinzas para comer. Assim, pelo menos vou continuar vivendo através dele". A ingenuidade e ignorância a respeito da morte realmente são assustadoras!
No tempo de Jesus muitas pessoas vinham a Ele, e quase sempre suas preocupações eram de caráter terreno:
• Dez leprosos queriam ser curados (Lc 17.13).• Cegos queriam voltar a enxergar (Mt 9.27).• Alguém precisava de ajuda numa questão de herança (Lc 12.13-14).• Os fariseus vieram perguntar se deviam ou não pagar impostos ao imperador (Mt 22.17).
Poucas pessoas foram falar com Jesus para saber como ir para o céu. Um jovem rico procurou-O perguntando: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc 18.18). Jesus disse o que ele deveria fazer: vender tudo o que tinha e segui-lO. Como o jovem era muito rico, não atendeu o conselho de Jesus e perdeu a chance de entrar no céu. Também havia pessoas que nem estavam à procura do céu mas, ao terem um encontro com Jesus, aprenderam acerca da vida eterna, e imediatamente aproveitaram a oportunidade.
Zaqueu ansiava apenas ver a Jesus, mas obteve muito mais do que esperava. No final da visita do Senhor à sua casa, Zaqueu encontrou o caminho para o céu. Jesus afirmou: "Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão" (Lc 19.9).
Como alcançamos o céu?
Depois do que vimos, podemos afirmar:
– Alcança-se o reino do céu num dia determinado. É bom saber disso, pois você, prezado leitor, também pode receber hoje a vida eterna junto a Deus.– Ganhar o céu não tem relação alguma com qualquer mérito pessoal.– O reino dos céus pode ser alcançado sem preparo prévio.
Quando não estão baseadas no que Deus diz, nossas próprias idéias sobre como chegar ao céu são absolutamente falsas. Veja estes exemplos de conceitos errados: em uma de suas canções, uma intérprete de música popular alemã fez referência à história de um palhaço que tinha deixado o circo após muitos anos de trabalho: "Com certeza ele vai entrar no céu porque trouxe alegria para muitas pessoas", dizia a letra. Uma senhora nobre e muito rica mandou construir um abrigo onde vinte mulheres pobres podiam viver gratuitamente. Mas ela impôs uma condição: que essas mulheres rezassem pela salvação da sua alma durante uma hora por dia.
O que realmente nos leva para o céu? Para responder essa pergunta de maneira clara e precisa, Jesus nos contou uma parábola. No Evangelho de Lucas (14.16), Ele fala de um homem [simbolizando Deus] que preparou uma grande festa [simbolizando o céu] e mandou convidar muitas pessoas. As desculpas foram frustrantes: "todos... começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo... Outro disse: Comprei cinco juntas de bois... E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir". Jesus encerrou a parábola com a sentença do anfitrião: "Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia" (Lc 14.24).
Ganhar o céu não tem relação alguma com qualquer mérito pessoal.

Esse exemplo mostra que é possível ganhar o céu ou perdê-lo. O que decide a questão é aceitar ou rejeitar o convite. Poderia existir uma maneira mais fácil? Certamente não! Muitas pessoas não ficarão fora do céu por não terem conhecido o caminho que leva até lá, mas por terem rejeitado o convite que Deus lhes fez.
Não devemos seguir o que fizeram os três convidados da parábola, que deram desculpas para não comparecer à festa! Ela deixou de ser realizada por causa disso? É claro que não! Depois de ouvir as recusas de seus convidados de honra, o dono da casa mandou convites para todos. Dessa vez os convites não foram sofisticados. Os novos convidados ouviram uma convocação singela: "Venham!" Todos que aceitaram o convite tiveram lugar garantido na festa. E o que aconteceu? Os convidados apareceram? Sim, as pessoas vieram em massa! Após algum tempo, o dono da casa ficou sabendo que ainda havia lugares vazios. Então ele disse a seu servo: "Saia novamente! Continue a convidar!"
Vamos comparar essa parábola à nossa vida, pois ela tem muitos paralelos com a situação em que vivemos. Ainda há lugares vazios no céu, e Deus diz a você: "Venha, e tome o seu lugar no céu! Seja sábio. Faça sua reserva para a eternidade. Faça-a ainda hoje!"
O céu é de uma beleza inconcebível. Por isso, o Senhor Jesus compara-o com uma festa. A Primeira Carta aos Coríntios (2.9) diz: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam". Não há nada, absolutamente nada nesta terra, que possa ser comparado ao céu, tamanha é sua beleza! De maneira alguma devemos perder a chance de ir para o céu, pois ele é precioso demais! Alguém nos abriu a porta: foi Jesus, o Filho de Deus! É graças a Ele que temos acesso à eternidade. Agora a decisão é nossa. Só quem for ignorante como os homens da parábola deixará de aceitar o convite.
A salvação acontece através do Senhor Jesus
Em Atos 2.21 lemos algo muito importante: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Essa é a verdade suprema do Novo Testamento. Quando estava na prisão em Filipos, Paulo resumiu o essencial nas poucas palavras que falou ao carcereiro: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa" (At 16.31). Essa mensagem é curta mas tem poder decisivo e transformador para quem a aceita. Naquela mesma noite o carcereiro se converteu.
Do que Jesus nos salva? Precisamos saber que Jesus nos salva do caminho que acaba na perdição eterna, no inferno. A Bíblia diz que os homens viverão eternamente – ou no céu, ou no inferno. Um desses lugares é maravilhoso, o outro é horrível. Não existe um terceiro lugar. Após a morte, ninguém mais dirá que tudo acabou quando fechou seus olhos aqui na terra. Nosso destino eterno é decidido pela nossa atitude diante de Jesus. A nossa eternidade depende de uma só pessoa, Jesus Cristo – e do nosso relacionamento com Ele!
Inferno de verdade
Por ocasião de uma viagem de conferências pela Polônia visitamos o campo de concentração de Auschwitz, que foi palco das piores atrocidades durante o Terceiro Reich. Entre 1942 e 1944 mais de 1,6 milhões de pessoas, na maioria judeus, foram assassinadas e incineradas nas suas câmaras de gás. A literatura fala do "Inferno de Auschwitz". Fiquei pensando sobre essa expressão quando os guias nos mostraram uma das câmaras de gás onde morriam 600 pessoas a cada vez. Auschwitz foi um horror inconcebível. Mas será que ali já era o inferno?
Nosso grupo de visitantes viu somente a câmara de gás vazia, agora fora de uso, pois felizmente o terror de Auschwitz acabou em 1944. Hoje o local é aberto à visitação pública. As câmaras de gás de Auschwitz tinham caráter temporário. O inferno da Bíblia é eterno.
Como o inferno é eterno – ao contrário de Auschwitz – nunca teremos a possibilidade de visitá-lo como se visita um lugar turístico, entrando e saindo quando quisermos. O inferno é para sempre.

No hall de entrada do museu de Auschwitz um desenho mostrando uma cruz com o corpo de Cristo chamou minha atenção. Com um prego, um dos prisioneiros havia riscado na parede sua mensagem de esperança no Jesus crucificado. Esse artista anônimo também morreu na câmara de gás, mas ele conhecia o Salvador Jesus. O lugar onde ele morreu era horrível, mas o céu estava aberto esperando-o. Quando alguém tiver chegado ao inferno, a respeito do qual o Senhor Jesus adverte tão insistentemente no Novo Testamento (Mt 7.13; Mt 5.29-30; Mt 18.8), não haverá chance de escapar. Como o inferno é eterno – ao contrário de Auschwitz – nunca teremos a possibilidade de visitá-lo como se visita um lugar turístico, entrando e saindo quando quisermos. O inferno é para sempre.
Mas o céu também é eterno. É para esse lugar que Deus quer nos levar. Por isso, aceite o convite. Invoque o nome do Senhor e faça ainda hoje sua reserva no céu! Depois de uma palestra, uma agitada senhora me questionou: "Será que é mesmo possível fazer reserva no céu? Isso parece uma agência de turismo!" Eu concordei: "Quem não faz reserva não chega lá. Se a senhora quiser ir ao Havaí, também vai precisar de uma passagem". Ela retrucou: "Mas é preciso pagar a passagem, não é?" – "Sim, é claro! A passagem para o céu também é paga, com a diferença de que nenhum de nós tem condições de arcar com seu preço. Ele é alto demais. Nosso pecado impede que cheguemos ao céu. Deus não admite pecado no céu. Quem quiser passar a eternidade com Deus precisa ser liberto do seu pecado enquanto vive aqui na terra. Essa libertação só pode acontecer através de alguém sem pecado – e essa pessoa é Jesus Cristo. Ele é o único que pode pagar o preço. E Ele o pagou com Seu sangue, através da sua morte na cruz". Agora, você deve estar se perguntando:
O que devo fazer para entrar no céu?
Deus estende o convite de salvação a todos. Muitas passagens da Bíblia nos convidam com insistência a obedecer ao chamado de Deus:
– "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita" (Lc 13.24).– "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 4.17).– "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt 7.13-14).– "Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado" (1 Tm 6.12).– "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16.31).
Esses são convites insistentes. Os textos bíblicos são sérios e determinados. Agimos com coerência quando respondemos ao convite de ir para o céu com uma oração mais ou menos como esta:
Senhor Jesus, hoje eu li que só posso chegar ao céu através de Ti. Quero estar contigo no céu. Por isso, salva-me do inferno, que eu mereço por causa de todos os pecados que cometi. Sei que me amas, que morreste na cruz por mim e pagaste pelos meus pecados. Tu conheces todos os meus pecados – desde a minha infância. Conheces todos os que lembro e os que já esqueci. Sabes o que move o meu coração. Sou como um livro aberto diante de Ti. Assim como sou, não posso entrar no céu. Peço-te: perdoa meus pecados. Do fundo do meu coração, lamento por tudo de errado que fiz na vida. Entra em meu coração, restaura minha vida e renova-me completamente. Dá-me forças para deixar tudo o que não é certo e transforma meu modo de viver. Ajuda-me a entender a Tua Palavra, a Bíblia. Faze-me compreender o que queres me falar e dá-me um coração obediente para que eu faça o que Te agrada. De agora em diante, serás o meu SENHOR. Quero Te seguir. Mostra-me o que devo fazer em todas as áreas da minha vida. Agradeço por ouvires e atenderes minha oração. Agradeço por ser Teu filho e pela certeza de um dia estar contigo no céu. Amém.

"Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu na terra; portanto sejam poucas as tuas palavras." (Eclesiastes 5.2)

Nunca mais", dizemos diante da face do Senhor em oração, e eis que logo depois fazemos o mesmo erro outra vez. "Nunca mais, Senhor, quero cometer este pecado", mas, no fundo, não abandonamos justamente esse pecado, e continuamos preso a ele. Por que será que seguidamente prometemos muitas coisas ao Senhor, mas não as cumprimos? Porque nossas decisões foram tomadas na esfera dos sentimentos. Nada é mais volúvel e inconstante do que os nossos sentimentos. Por isso logo esquecemos o Senhor e esquecemos mais ainda aquilo que dissemos e prometemos a Ele. "Pois bem", você diz, "a culpa não é minha, afinal, eu sou assim mesmo". Isso não é desculpa! Você pode ser instável e esquecido, mas não precisa continuar sendo instável por toda a vida. O Senhor deu a você uma arma potente e maravilhosa para libertá-lo dessa maneira emotiva de ser: a espada da Palavra de Deus que separa alma e espírito. Mas uma coisa deve ser enfatizada: a concordância apenas teórica com a Palavra de Deus não produz o efeito esperado. Mas quando praticamos o que diz a Palavra, nossas promessas e votos diante da face de Deus adquirem peso eterno.

"Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8.37)

Há alguns anos foi lançado em Israel um selo postal em homenagem aos soldados que tombaram na guerra. O selo mostrava um soldado com um capacete e um manto de oração. Será possível simbolizar de maneira mais precisa o poder da oração? Dificilmente. Aquele que ora luta – e o lutador ora. Nossa batalha espiritual é um verdadeiro golpe no ar quando não oramos. Se sua vida de oração não acompanha a luta que lhe foi designada, você vai ser derrotado. Ai de nós se anunciarmos a Palavra de Deus sem que antes tenhamos batalhado de joelhos.
Todos os filhos de Deus são reis e sacerdotes, mas em um ministério que deveria ser real e sacerdotal, às vezes, existe uma grande falta da santa influência do Senhor. Eu temo que, em nossas atividades para o Senhor, existam demais características da maneira baixa, agitada e calculista dos empresários de nossos dias. Quem tem algo a dizer ou a fazer no Reino de Deus, quem tem uma incumbência do Senhor ou um cargo importante só consegue ser um servo de Cristo e não de homens quando leva uma vida de oração. Por isso, ore! Ore exatamente naquelas situações em que você está diante de um caso insolúvel, quando está tomado de profundo abatimento, pois está escrito: "No dia em que eu clamei, tu me acudiste, e alentaste a força de minha alma."

"Ouve, povo meu, quero exortar-te. " Israel, se me escutasses!" (Salmo 81.8)


A admoestação de Deus – para Israel na antigüidade e para nós hoje – começa assim: "Ouve"! Por que o Senhor nos chama a atenção? Pais e mães têm a experiência de que seus filhos, em uma certa idade, têm dificuldade em escutá-los, porque de antemão já acham que sabem das coisas melhor do que seus pais. De certa forma, isso também acontece espiritualmente, no relacionamento dos filhos de Deus com o Pai celestial. Quando o Senhor chama a atenção duas vezes: "Ouve... se me escutasses..." Ele ainda não fala da obediência propriamente dita, mas do simples ouvir. Se aprendêssemos a ouvir melhor, a plenitude de Deus poderia se manifestar de maneira mais clara em nós. Aquietar-se interiormente e ouvir, simplesmente escutar, é extraordinariamente importante. Aí fazemos experiências que não se conseguem com esforço nem com muita dedicação. Em Isaías 55.2-3 está escrito: "Porque gastais o dinheiro naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá." Se o Senhor salienta isso tantas vezes, esse deve ser um assunto de grande importância. Quanto tempo você parou para ouvir o Senhor hoje?


O Senhor Jesus disse à igreja de Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5).

Infelizmente, essa ameaça de Jesus logo tornou-se realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão os minaretes das mesquitas islâmicas.
A igreja tinha abandonado o primeiro amor, não voltou a ele e isso teve conseqüências desastrosas. Mas, afinal, o que é esse primeiro amor?

O que o“primeiro amor” não é

Ele não é necessariamente o amor que tínhamos no começo de nossa vida cristã (do ponto de vista puramente temporal), quando encontramos a Jesus. O verdadeiro amor é mutável, mas não no sentido de diminuir repentinamente. Vamos ver o exemplo do casamento. Há uma fase inicial de “paixão”, e uma fase posterior de “amor”. Na hora da “paixão”, os sentimentos têm um papel muito forte. Mais tarde essa agitação emocional diminui, mesmo que o amor não tenha diminuído; ele apenas ficou mais constante, afeiçoado e fiel. No começo, o coração bate forte quando abrimos uma carta da pessoa por quem nos apaixonamos. Depois de vinte anos de casamento, provavelmente não sentimos mais tanta emoção quando recebemos um cartão ou uma carta do cônjuge, mesmo que o amor seja muito grande. Isso significa que o amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem papel tão importante quando alguém se apaixona. Depois que a relação se consolida e alguns anos de casamento se passam, o amor de um pelo outro não depende mais só dos sentimentos, mas fica mais constante e profundo.
A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre.
Podemos comparar a “paixão” a um motor que é ligado: ele precisa da ignição antes de funcionar. Depois, porém, ele continua funcionando de forma constante, sem que a ignição tenha de ser constantemente acionada. O carro está andando, e nós ficamos satisfeitos em seguir adiante, em direção ao objetivo desejado. Isso ilustra o amor permanente.
Na verdade, é perfeitamente normal que depois de alguns anos seguindo a Jesus, um filho de Deus não tenha mais o mesmo sentimento ou a mesma emoção do início de sua vida cristã. Mas isso não significa necessariamente que agora amemos menos a Jesus do que logo depois da conversão. Podemos estar no primeiro amor mesmo sem essas emoções que nos assaltam.

O que é o“primeiro amor”

Em minha opinião, a expressão “primeiro amor” não se refere tanto à característica temporal, e, sim, muito mais à característica qualitativa, à importância. O essencial é que o amor a Jesus ocupe o primeiro lugar em minha vida, isto é, que ocupe a posição de principal e melhor amor; importa que as prioridades estejam na ordem correta.
Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa com o passar dos anos (mesmo que lhe seja fiel, que ainda goste muito dela, que não consiga mais imaginar sua vida sem ela e que ela continue cuidando dele o tempo todo), então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa, então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
Quando a paixão e a devoção a Jesus diminuem, o primeiro amor por Ele já foi abandonado. Esse principal e melhor amor não pode ser substituído por perfeccionismo, nem por esforços e perseverança, nem evitando maus pensamentos e ações. Revelar o mal, trabalhar e sofrer para o Senhor também não resolve. Isso tudo é bom e necessário, afinal, o próprio Senhor reconhece que são atitudes elogiáveis (Ap 2.2-3); mas elas também podem partir de um hábito puramente mecânico, e ficar engessadas em formalismo e tradicionalismo.
Por ocasião de seu jubileu de ouro no serviço militar, Paul von Hindenburg (1847-1934) [que mais tarde foi presidente da Alemanha], recebeu altas honrarias. Sua resposta foi modesta: “À guerra, o espírito – ao rei, o coração – à pátria, o sangue – a Deus, a honra!” Mas Deus quer nosso amor inteiro e completo, sem dividi-lo com ninguém (Mt 22.37). Nosso espírito, nosso coração e nosso sangue pertencem somente a Ele. O Senhor não quer somente a honra, mas toda a devoção dos que que se voltam para Ele em amor.
O amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem um papel tão importante na paixão.
Em muitas igrejas tudo corre conforme os padrões bíblicos, e não há nada que se possa dizer contra elas. Ainda assim, falta o primeiro amor ao Senhor, pois a vida estruturada da igreja assumiu o lugar de Jesus Cristo. O Senhor Jesus sempre deve estar em primeiro lugar. Esse primeiro amor a Ele é que deve impulsionar o que fazemos por Ele, e não o contrário. Penso que era isso que Jesus estava querendo dizer aos cristãos da igreja em Éfeso: para eles, agir em nome do Senhor vinha antes, e o amor profundo a Jesus estava só em segundo lugar; a rotina descompromissada tinha passado acima da vida espiritual.

Um exemplo de primeiro amor por Jesus

Lemos em Lucas 10.38-42: “Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.
Marta empenhou tudo para que Jesus fosse recebido dignamente com a melhor comida e bebida, e com certeza não fez isso sem amor. Mesmo assim, o Senhor precisou adverti-la; mas sua irmã Maria foi elogiada por Ele. Devemos fazer uma coisa sem deixar a outra de lado – mas as prioridades devem estar na ordem certa. Esse acontecimento mostra que Maria escolheu a atitude melhor, o que nos dá um exemplo do “primeiro amor” a Jesus. Importa primeiro sentar aos Seus pés, ouvir a Sua palavra e reconhecer a Sua vontade. Esse primeiro amor ao Filho de Deus não existe sem que a Sua vontade seja feita. Mais tarde, a mesma Maria derramou o ungüento precioso sobre os pés de Jesus. João 12.3 nos relata essa ação: “Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”. Maria “escolheu a boa parte”, a melhor, a superior, “e esta não lhe será tirada”.
Que contraste com as palavras de Jesus: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. O primeiro amor havia sumido e por isso a igreja de Éfeso corria perigo de perder sua luminosidade. No exemplo acima, quem brilha mais? Marta ou Maria?

“Primeiro Jesus!”

É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença.
A visita de Jesus à casa de Maria e Marta e o ato de amor de Maria mostram claramente a importância que o Senhor dá à dedicação completa de todo o nosso amor a Ele, ao nosso viver com Ele e a partir dEle e ao serviço devotado que brota dessa ligação vital. O princípio é este: primeiro amor profundo a Jesus e só então serviço em Seu favor. É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença. Infelizmente é possível esgotar-se pelo Senhor mesmo que tenhamos nos tornado indiferentes em relação à comunhão com Ele. Devemos fazer o primeiro sem desprezar o segundo – ou teremos abandonado o primeiro amor.
O principal amor deve ser devotado ao Senhor Jesus, que amou primeiro os Seus – por meio de Seu sofrimento e da Sua morte vicária na cruz, assim como através de Sua ressurreição e ascenção aos céus. Em outras palavras: Ele precisa ser o primeiro em nossas vidas. O Senhor Jesus expressou dessa forma radical a seriedade absoluta com que encara esse primeiro amor a Ele: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37).
A palavra grega para “primeiro” é “protos”, que refere-se menos à importância cronológica e mais à importância qualitativa. Assim, o “primeiro” amor é o “melhor” amor. Podemos derivar disso também expressões como “lugar de honra”, “líder”, “ser o primeiro” ou “assumir o lugar principal”. No tabernáculo, o lugar santo antes do Santo dos Santos também era chamado de “primeira tenda” ou “tenda anterior”. Ali os sacerdotes atuavam na presença direta do Senhor; não havia mais nada entre eles. Também isso revela a vontade do Senhor: que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
O Senhor quer que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
A mesma palavra grega “protos” também é usada na parábola do filho pródigo, que voltou para o pai totalmente empobrecido e com as roupas rasgadas. Este mandou lhe trazer a primeira, isto é, a melhor roupa: “Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o...” (Lc 15.22). Não se tratava de uma roupa de festa que o filho talvez já tivesse usado em ocasiões passadas, mas, sim, da principal roupa de festa.
O Senhor encontrou muitas coisas boas entre os cristãos da igreja em Éfeso (cf. Ap 2.2-3), mas Ele em si não era mais o Melhor e Primeiro entre eles. Alguém disse, com muita propriedade: “O bom é inimigo do excelente”. Mais uma vez: o melhor – o primeiro amor a Jesus – deve vir antes de qualquer outra coisa. Quando permitimos que algo venha antes do “primeiro amor”, então este passa a ser o segundo ou até mesmo o terceiro amor.
O seu amor pertence primeiro ao Senhor Jesus? Ele tem prioridade absoluta em sua vida? Você realmente coloca todo o resto depois dEle em sua vida? Você se esforça para prestar atenção ao que Ele diz quando procura lhe falar por meio de Sua Palavra na Bíblia, a fim de ter comunhão verdadeira com Ele? Você continua a amar o Senhor Jesus sobre todas as coisas quando perde tudo aquilo que lhe é caro, quando, por algum motivo, não pode mais trabalhar ou se movimentar? Você aprendeu a amá-lO sobre todas as coisas? Você escutou e aplicou a tempo em sua vida a advertência de Jesus para os cristãos de Éfeso? O Senhor descreveu o significado do verdadeiro discipulado com estas palavras extremamente sérias: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33).

Todo Aquele que tem Esperança

"E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro." (1 João 3.3)



Eu creio que muitas tentações são creditadas na conta de Satanás quando elas, na verdade, têm sua origem em um coração que não foi purificado completamente de todos os pecados. Muito do seu nervosismo e irritação desapareceriam de sua vida se você não se esquecesse da purificação dos pecados do passado. Essa crise na purificação dos seus pecados acontece porque você não acompanha o ritmo do Senhor.
Enoque não foi arrebatado por pouca coisa. A respeito dele a Bíblia diz que: "Andou Enoque com Deus, e já não era, porque Deus o tomou para si." Em outras palavras: Enoque acompanhou o Senhor. Você sabe o que significa se adiantar ao Senhor, correr à Sua frente? Significa ter uma vida de religiosidade sem uma purificação mais profunda na presença de Deus. E esta é a contradição na qual vivemos quando falamos, cantamos ou oramos algo que não condiz com nosso coração. Se você dá testemunho de algo que não experimentou em sua própria vida, seu testemunho não tem poder, pois paira sobre sua vida espiritual essa crise de purificação. Essa é a grande fraqueza cristã. Por isso: venha à luz!

O CRISTAO PODE JULGAR?

Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim? Jeremias 5:30-31

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24

Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida! Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja. Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? I Coríntios 6:2-5

Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Gálatas 2:11-14
               
                                             INTRODUÇAO


O cristão pode julgar? Esta é uma pergunta que poderia ser irrelevante. Poderia não fosse a impressionante realidade que estamos vivenciando nos dias de hoje.
Este autor tem escritos diversos artigos publicados em vários sites [2], os quais têm motivado alguns leitores a lhe escreverem mensagens eletrônicas.
Alguns escrevem para agradecer, outros apenas para elogiar e outros para expressar sentimentos que variam de frustração à ira. Entre este último grupo as críticas podem ser facilmente classificadas em quatro categorias, a saber:

1) Em primeiro lugar, o campeão disparado, é a citação de alguns versículos bíblicos, com especial ênfase nas passagens de Mateus 7:1 - 5 e Romanos 14:4 e 10 visando mostrar quão errado, impróprio e até anti-cristão é o ato de julgar.

2) Em segundo lugar estão aqueles que sugerem que não é possível julgar a ninguém porque somente Deus sabe os verdadeiros motivos das pessoas. Estes sugerem que devemos deixar tudo correr como tem que correr e aguardar o juízo final de Deus.

3) Em terceiro lugar está a turma do "deixa disso" alegando que toda crítica é perniciosa e causa divisões no corpo de Cristo. "Irmão Alex", me escrevem "temos que manter a unidade a qualquer custo".

4) Em quarto lugar estão aqueles que pedem para que nomes não sejam mencionados porque este ato prejudica demais aos citados. Neste último lote se encontram muitos pastores que consideram um sinal de maturidade e maior espiritualidade não citarem nomes quando querem fazer uma crítica.

O autor não consegue evitar a profunda tristeza que experimenta ao perceber nestas mensagens eletrônicas o nível em que se encontram os cristãos em geral e a cristandade [3] em particular. Um velho professor e amigo costumava dizer o seguinte: "Alex, a ignorância é o paraíso". E hoje, 25 anos depois, sou obrigado a concordar absolutamente com ele.

Sinto-me motivado a escrever este artigo porque observo que muito desta ignorância é alimentada pelos próprios indivíduos que gostam de se intitular "Pastores, Reverendos, Mestres, Doutores, Bispos" e, ultimamente, "Apóstolos". Em vez de ensinarem o que a Bíblia diz acerca da responsabilidade cristã de julgar preferem alimentar a ignorância do povo.
Este ato, o de alimentar a ignorância, visa à auto defesa que procura colocar estes indivíduos acima e fora do alcance de qualquer admoestação, censura ou repreensão. E infelizmente, para complicar ainda mais a situação, os crentes em geral se submetem a este tipo de abuso espiritual, fazendo-o, a grande maioria, de boa vontade. Este problema, a associação daqueles que têm a responsabilidade de guiar com aqueles que são guiados, para perverter a Palavra de Deus, não é novo.

O profeta Jeremias enfrentou situação semelhante e se não soubéssemos que o mesmo profetizou entre 627 a 580 a.C. teríamos a impressão que ele estava se referindo aos nossos dias tamanha a atualidade de suas palavras. O profeta Jeremias diz o seguinte: "Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim? - ver Jeremias 5:30 - 31". Para entendermos de forma mais precisa estas palavras de Jeremias é necessário compreendermos o contexto em que elas foram ditas. A semelhança com os nossos dias, é inescapável!